sexta-feira, 31 de julho de 2015


Gosto de comer.
Gosto de boa comida.
Gosto de variar.
Gosto de longas refeições.
Gosto de cozinhar.
Aprecio coisas novas.

Não gosto de ficar de barriga vazia. Fico mesmo mau-feitio.
Não gosto de pagar e ficar insatisfeito.
Não gosto de caracóis.
Não gosto de chegar a casa e não saber o que cozinhar.
Não aprecio culinária oriental.

Adooooro francesinhas!
Adooooro inventar na cozinha!
Adooooro os cozinhados da minha Mãe!
Adooooro comida tradicional portuguesa!
Adooooro comida gourmet pelo requinte, originalidade e qualidade de sabores!

Evito grandes excessos.
Sou cuidadoso, na medida da minha gula, com a alimentação.
Nunca fiz dieta alimentar.
Mas, dias não são dias, e aos fins de semana gosto de .... quebrar a rotina!






Bom fim-de-semana!




quarta-feira, 29 de julho de 2015

"Os cientistas dizem que somos feitos de átomos, mas um passarinho me contou que somos feitos de histórias"


Gosto de pensar que não somos obra de um mero acaso, de que não surgimos de um boom, e que há uma verdadeira razão para aqui estarmos, ou então, de que algo verdadeiramente superior aqui nos colocou.

Porque, sendo nós seres perfeitos, que somos, era infinitamente absurdo estarmos aqui do nada!
Sim, somos perfeitos! Tudo em nós tem um sim e um porque não. Fomos milimetricamente concebidos para sermos perfeitos, e somos, na medida do bom e do mau, mas somos.

...


Não pensem que ando a fumar umas brocas logo pela manhã ou a misturar coisas com o café. Não!
Também não pensem que pode ser por andar a tomar café em excesso. Porque também não é... não, não é! Antes pelo contrário... huhuuu, já lá vão uns dias... mas também não é por isso!!! Não!
Foi uma mera divagação, enquanto espero aqui, nesta sala toda xpto, nuns sofás todos fofinhos e a ver passar aquela boazona, de saia justa, camisa e sapato de verniz com um tacão de agulha médio, boas pernas, rabo ondulante, mas firme (aparentemente), boobies 34 ou talvez 36, ainda que com soutien, imagino-as redondas, bicos espetados, aureolas arrepiadas, o cabelo preso no alto da cabeça, boca linda, lábios pintados apenas com brilho, e eu a segura-lhe no pony tail... afigura-se-me uma boa cena... excelente, para quem não toma café há já uns dias... huhuhuuu! 

Como vêem, não podemos ser obra do acaso. Tudo tem uma razão. Até talvez o facto de ter sido eu, hoje, o destacada para cá vir, aqui... e lá vai ela...olha, olha, linda e formosa... vai formosa e o Zé segura! Hahahah, se o Camões cá andasse, ainda que mirolho, não lhe escapava, de certeza!

Vou tomar café. 




Uma por dia...







E outro café, já eu bebia...




segunda-feira, 27 de julho de 2015

A carreira 21 - "Do you want a chocolate?" ( Nova Paragem )


Fazia já algum tempo que se sentava ali naquele banco da paragem de autocarro. Quase diariamente, mas sem hora marcada, dirigia-se aquele sítio, e aí, por tempo indeterminado, mas sempre antes do anoitecer, passava algum tempo. Não era muito concorrida, pelo menos à hora a que ali estava, fosse ela qual fosse, talvez pela manhã o tivesse sido, pois que havia sempre muitas pessoas à saída, mas à partida eram sempre contadas a dedo.

Chegava, sentava-se e esperava que alguém fizesse o mesmo. Entretanto observava os passantes, escutava os ruídos, sentia a vida que por ali circulava, e esperava. Acabava sempre por vir alguém. Alguém que ficava e que contava algo. Havia sempre uma história, um segredo, uma confissão,um mexerico, um desabafo. Havia sempre algo que dizer, mais não fosse sobre o tempo, e não sobre o tempo que decorria, mas sobre o calor que estava, e que ele tanto gostava.

Há dias pensara em levar uma caixa de chocolates e oferecer aos que consigo partilhavam uma, ainda que curta, conversa. Sorriu e lembrou-se daquela cena do filme do Forrest: life is like a box of chocolates, you never know what you're gonna get... sim, tal e qual como as histórias que ali ouvia, nunca sabia o que dali sairia. Mas achou por bem não o fazer. Nos dias que corriam, as histórias que se ouvia, não ele, mas as que o mundo ouvia, havia sempre que ter cuidado, pois os gestos já não eram tidos como antes, e o que outrora era um agrado, hoje poderia ser uma perversão. E assim, decidiu agraciar as pessoas com um simples "obrigado", um sorriso e o desejo de um bom dia.

Em tempos, frequentara outra paragem, mas achou por bem voltar aquela que o fazia sentir mais próximo das pessoas. Não que a outra fosse menos agradável, não que as histórias que ouvia fossem menos interessantes, não! Mas simplesmente porque as vistas por ali eram bem melhores, e havia sempre mais por onde pôr a vista... oh, se havia!

Olhou o relógio e inclinou a cabeça ao céu, umas pequenas nuvens espaçadas pincelavam-no, mas o sol, daqui a nada ia esbrasear, e portanto, mais se estreitava o tempo que ali tinha. 
Alguém chegaria! Chegava sempre alguém...






sexta-feira, 17 de julho de 2015

É retro!






Espinho, Mindelo, Vila Chã... não é a mesma coisa, bem sei. mas é o que temos!
Se virem um pão-de-forma, dos da terra da Merkl, azul, todo bonitinho e arranjadinho, : É o Zé!
Bom fim-de-semana caríssimos!


Moi non plus

Pedia-me para que a amasse devagar, ainda que urgentemente! No vagar dos dias, ao correr da sua música, calcorreando-lhe o corpo, queria que a amasse devagar. Tudo a seu tempo, na sua hora, ainda que sem marcação, apenas devagar.

A doçura do seu sorriso, a graciosidade dos seus gestos, faziam-me ceder. Sentia a maciez da pele do seu peito no meu dorso, e cedia. As suas palavras, com aquele accent franciú que tinha adquirido, faziam-me ceder. O choradinho que fazia, entre "nãos", "sins", "pára" e "mais" e mais e mais.  E o trejeito... ohh, o trejeito, que quase sempre acabava num uivo, esse, sim, desarmava-me por completo, e faziam-me esquecer de que não era assim que a amava, devagarinho, mas que era assim que ela pedia, e eu cedia...





sábado, 11 de julho de 2015


Acabei de despedir o meu subordinado, Rafael Souza.
Foi um pouco à bruta, mas há coisas que têm mesmo que ser assim. Curtas e grossas.







Rapaz, obrigado por, em tempos, teres tentado tomar o rumo do "Dear Zé".




(E a malta que por aqui andava, façam o favor de se manifestar! Estais perdoados! Voltai!)




Sábado e uma vontade ruminante de não fazer um caralho.
Começamos mal! Tinha para mim que voltaria e voltaria um rapaz educado, ajuizado, decente e com muita vontade de dar amor, mas gajo que é gajo, mente!

Está decidido, depois de muitas insistências, e umas festinhas pela corpo, em privado, claro está, que essas coisas aqui não se contam, convenceram-me e decidi voltar.
Deixei a padaria. Meti baixa, pelo sim, pelo não. E voltei.

E remexendo em coisas passadas, ainda aqui guardadas, encontrei isto... era da filha da mulher da fruta... era...

Vou arrumar a casa... esta, daqui.
E depois lá mais para o fim da tarde, tenho um convite para ir comer umas bolas ao Natário. Deve lá estar uma ventania dos diabos, mas é capaz de valer a pena...
Até mais.


E porra, não reclamem, ainda me estou a habituar a isto!



quinta-feira, 9 de julho de 2015

O bom filho a casa volta!


Poderia recomeçar com um texto magnífico, esplendoroso, cativante e todo ele bem adjectivado, porém apenas me apraz dizer que, meninas, senhoras, damas (retirem-se os indecisos, p.f.), hoje está um daqueles dias em que deverá saber bem andar sem soutien! Sim, sem soutien!
Haverá coisa melhor do que andar com uma t-shirt, um top, uma blusa, justa ao corpo e a notarem-se os mamilos???!!!

Pronto, não vá a vontade atraiçoar-me, eu hoje fico-me por aqui. Beijos e abraços!

...relembro apenas aquela auréola castanha a notar-se por debaixo do tecido branco, e o relevo em forma de tremoço, ou azeitona, ou, vá, croquete de carne... upa upa!

Fiquem bem, porque eu estou atolado em papéis.